Concordo com o Juca Kfouri: o Romário merecia, aliás, merece, um fim melhor... E eu confesso que não entendo como o torcedor do Vasco não entra na sala do Eurico Miranda e não tira ele de lá! Aliás, entendo sim... É mal de brasileiro... Sabe que há picaretas comandando o destino das instituições às quais é vinculado (seja por amor, seja por nascimento) e não faz nada... Quem sabe se o Flamengo levar o Baixinho de volta à Gávea, fizer uma festona de despedida para ele e o contratar como garoto-propaganda (plano do Kléber Leite), os vascaínos se dão conta do que o Eurico fez com o Bacalhau.
Enfim... O fato é que o Romário não soube a hora de parar... Aliás, para mim, não soube também a hora de voltar ao Brasil. Deveria ter ficado na Europa mais alguns anos. Sobre a hora de parar, ele teve ótimas chances de sair por cima. Deixou todas passarem. A última foi no tão falado "gol mil". Pô, eu se sou ele faço o milésimo gol e saio de campo. Só que o Baixinho pensa que é o Highlander. Gênio ele é, mas não imortal!
Assisti hoje no Juca Entrevista, na ESPN, que estão produzindo um filme sobre o Heleno de Freitas, provavelmente o jogador mais controverso da história do futebol - tem coisas que só acontecem com o Botafogo mesmo (fez 209 gols em 235 jogos, mas não ganhou um título pelo Fogão)... Ouvi que o Rodrigo Santoro vai fazer o papel do Heleno. Espero que fique melhor que o filme do Garrincha (que não fez jus à ótima biografia "Estrela Solitária", de Ruy Castro). Vou ficar de olho!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
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